segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Trekking


Quando dizemos que moramos em uma ilha, boa parte das pessoas perguntam: E você, já andou por ela inteira? A resposta é não, a ilha é muito grande e se embrenhar longe em uma floresta, mesmo que ela seja, de certa forma, limitada, é um tanto perigoso. Mas, como o espírito de aventura não pode faltar no coração dos corajosos, sempre fazemos algumas caminhadas.

Uma das coisas que fazem di ser humano o Ser Humano é a condição de bípede, e quem é bípede caminha, e geralmente, quem caminha é um tanto curioso. Esse instinto nos leva a imaginar como é a vista de um determinado lugar e elaborar um intinerário para se chegar até ele. Como se algum magnetismo puxasse nossos corações até altos montes, ou interior de algumas cavernas.

Dispomos das seguintes trilhas de fácil acesso na ilha:

Saquinho (por dentro) e Nascente e Caverna da Serpente Fácil
Ponta leste Média
Saquinho (pela costeira) Dificil

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fim de ano, verão, todos querem se divertir.

Muita gente me pergunta o que eu faço em uma ilha deserta sem eletricidade, como eu consigo não morrer de tédio ou como eu não fico louca.

Muito simples, além de trabalho braçal, afinal, todo mundo tem de
trabalhar de uma forma ou de outra, existe muita diversão.

Nas semanas seguintes, vou fazer uma série de opções divertidas que podem ser feitas em uma ilha.

Hoje, vou falar de mergulho livre.

O mergulho livre é a prática mais indicada aos iniciantes, uma vez que não utiliza nenhum tipo de equipamento que auxilia na respiração subaquática, ou seja, o mergulhador depende exclusivamente de suas capacidades físicas (condicionamento e capacidade pulmonar) e controle emocional.




Com o auxilio de uma máscara e um snorkel, é possivel observar tranquilamente a diversidade do relevo e da fauna e flora marinhas, se encantando com os peixinhos coloridos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Efeitos da falta de energia elétrica




Não. Não é sobre o apagão de furnas.



Na maior parte do tempo o ar tende a se manter neutro através do equilibrio entre as cargas positivas e negativas que nos rodeiam.



A própria terra funciona como um fator de equilíbrio, absorvendo qualquer excesso de cargas positivas ou negativas de um corpo, quando elas entram em contato com o solo ou um condutor ligado a ela.



No entanto, o ar ambiente, pode conter moléculas que possuem cargas positivas ou negativas, ou seja, estado ionizadas positiva ou negativamente.

Fatores que influem na concentração de íons negativos no ar:

O ar é ionizado negativamente sob a influência de causas naturais: a radioatividade natural do solo, a fotossíntese das plantas, os raios cósmicos e ultravioletas do sol, as tempestades e os raios, a chama de uma vela ou de uma lareira, o impacto da água em movimento (chuva, chuveiro, mar, fonte), o atrito do ar nas plantas pontudas.


Se temos a sensação de respirar melhor ao pé de uma cachoeira, depois de uma tempestade, na montanha, ‘a beira-mar, na floresta, no sol, isso ocorre pela riqueza do ar em íons negativos.






Certos fatores naturais favorecem uma diminuição de íons negativos e um excesso de íons positivos, tais como o ar antes de uma tempestade e da chegada de ventos quentes e secos, o nevoeiro, etc, mas as facilidades da vida moderna ou a proximidade de um aparelho eletronico (é ai que entra a energia elétrica),como aparelho de televisão, chuveiros e aquecedores elétricos, computador, forno de microondas e ar condicionado diminuem os íons negativos no ar, outros fatores podem ser também a poluição do ar ambiente, como fumaças industriais, gás de escapamento dos carros, poeira, tabaco, ou ainda do ar confinado (aquele do metro na sé as 17:30), até mesmo, por incrível que pareça, os tecidos sintéticos, carpetes e inacreditável, até o ar que expelimos dos pulmões....

É por isso que nesses diferentes locais e condições podemos sentir fraqueza, cansaço, irritabilidade, dor de cabeça, insônia, vertigem.


As diversas ionizações do ar:




Pode-se ionizar negativamente o ar de maneira artificial, através de vasos de plantas, fontes de água, ou até mesmo se utilizando equipamentos elétricos, mas, aí está a vantagem de se estar na beira da nossa pequena baia, um lugar a beira mar, com muitas plantas e uma pequena queda de água. Isso tudo junto, como escreveram em uma das pilastras de nossa casa "isso deve ser sempre relaxante". Além da melhora do humor, a ionização do ambiente por inalação tem efeitos benéficos sobre certas doenças como alergias, sinusite, asma, hipertensão, enxaqueca, tratamento das cicatrizes cutâneas, das queimaduras, etc.






segunda-feira, 30 de novembro de 2009

filme da mata











A ilha possui um jissaral incrível, da jissara, se extraem a polpa, que tem sabor semelhante ao açaí, também se extrai o palmito.

Floresta Atlântica



Olá, é de conhecimento de todos que a mata atlântica brasileira se encontra restrita de maneira comovente. Para a manutenção da pequena porção de terra que está sob minha tutela e a do meu companheiro Messias, estamos promovendo aqui na Internet, os meios de sustentabilidade a fim de dividir nossos conhecimentos e adquirir parcerias para a manutenção do nosso pequeno paraíso.


Nossa ilha fica no litoral norte paulista a 22 km da costa, em Ubatuba, cidade tanto reconhecida pela preocupação com o meio ambiente, quanto por sua beleza ímpar. E mais singular que a porção continental, são as maravilhas do arquipélago. Sua vida marinha é farta, sendo a costa povoada por tartarugas, peixes de pequeno e médio porte, como o sargentinho, budião, polvos, arraias e golfinhos. Na costeira pode se observar corais cérebro, algas de diversos tipos, ouriços do mar, mexilhões. Por não possuir praia, geralmente a água possui muita visibilidade ao se mergulhar, devido a pouca quantidade de areia em flutuação.

Como poucas ilhas, possui água doce 100% potável. A flora da ilha, praticamente intocada, abriga guapuruvus, cambucás, jissaras, jarobás, bromélias e orquídeas nativas, cássias, jacarandá mimoso. Quanto a fauna, podem ser facilmente observados, teiús, gambas, anfíbios diversos, e belos pássaros, como o tié-sangue, curruíra, sabiá-laranjeira, saíras, tizius, chiquitas, siriri, gaviões.

Existe também, um cemitério arqueológico, estudado pela USP, de uma comunidade de coletores e pescadores pré-índios, que datam aproximadamente 4 mil anos. Apesar de nos documentos da pesquisa, constar que não dominavam a cerâmica, alguns fragmentos foram encontrados. Possuíam uma forma peculiar de sepultar seus mortos, colocando pedras roladas em vários pontos do corpo. São encontradas também, facilmente, pedras lascadas em tentativas de se produzir machadinhas.
Abrimos as portas de nossa casa, para grupos de pesquisas científica, passeios e acampamento.

telefone para contato (11)8681 - 5263